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Psicopedagogia Clínica

A psicopedagogia trabalha o processo de aprendizagem, atraso no desenvolvimento e na coordenação motora, dificuldades na atenção, concentração, alfabetização, leitura, escrita ou raciocínio lógico. Seu foco está no desenvolvimento da autonomia e independência através da relação com o saber/aprender. 

É realizada uma avaliação que investiga o processo de aprendizagem do paciente para compreender suas competências e dificuldades, através de entrevistas com seus responsáveis, análise do material escolar, realização de atividades e testes. Posteriormente, a intervenção é realizada através de atividades nas próprias sessões, além de orientação dos pais e reuniões com a escola. 

 

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São verificadas as potencialidades e o vínculo que o sujeito tem com a aprendizagem, através de recursos como jogos, dramatizações, desenhos, computador, livros e caixa de areia. Posteriormente, esses mesmos recursos também são utilizados no processo de intervenção psicopedagógica, em que levamos em conta os interesses e as potencialidades do aprendente para resgatar nele o prazer e o sentido do aprender. Através de atividades que proporcionem momentos de autoria é que o paciente vai resignificando sua aprendizagem e tornando-a saudável.

 

Isabella Vilarinho

Graduada em Pedagogia pela PUC/SP com habilitação em Orientação Educacional e Supervisão Escolar, Pós-Graduada em Psicodrama Educacional e em Psicopedagogia Clínica pela PUC/SP. Atuou como docente no ensino fundamental I da Escola da Vila. Atualmente como psicopedagoga clínica, realiza desde o diagnóstico à intervenção em um trabalho de parceria com a família e a escola, tendo como base a teoria Winnicottiana. Realiza um trabalho voluntário de Supervisão aos alunos do curso de Psicopedagogia, Pós-Graduação Latu Senso.

 

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Dificuldade de Aprendizagem é um termo genérico que se refere à alteração nas possibilidades de aprender e entre as causas primárias temos as dislexias, discalculias, déficit de atenção e hiperatividade. Também podem ser secundárias, consequência de quadros, tais como alterações das funções sensoriais, doenças crônicas, transtornos psiquiátricos, deficiência mental, problemas psicológicos, pedagógicos, socioeconômicos e problemas físicos.

 

Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade diagnosticado na infância, pode aparecer numa variedade de formas e tem muitas causas possíveis. As pessoas com TDAH (ADHD) apresentam, provavelmente, uma pré-disposição genética, mas a gravidade do problema também é influenciada pelo ambiente. O stress tende a agravá-la. As principais características deste transtorno encontram-se no seu nome. Os problemas de atenção incluem sonhar acordado, dificuldade de concentração e distrair-se facilmente.

A hiperatividade refere-se à inquietação ou à agitação. Uma pessoa com o transtorno pode ser incomodativa ou impulsiva, pode ter problemas de relacionamento e pode estar predisposta a acidentes. A hiperatividade e impulsividade melhoram, muitas vezes, à medida que a pessoa amadurece, mas os problemas de atenção tendem a prolongar-se até à vida adulta.

 

A Dislexia do desenvolvimento é considerada um transtorno específico de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração. A Discalculia é uma má formação neurológica que provoca transtornos na aprendizagem de tudo o que se relaciona a números, como fazer operações matemáticas, fazer classificações, dificuldade em entender os conceitos matemáticos, a aplicação da matemática no cotidiano e na sequenciação numérica.

Autismo é um distúrbio do desenvolvimento do cérebro. As pessoas com autismo têm dificuldades de comunicação e nas interações sociais, podendo também apresentar padrões de comportamento, interesses e atividades fora do habitual. Os médicos usam o termo distúrbio do espectro do autismo, que inclui cinco tipos de autismo.

Os sinais do autismo são habitualmente observados pela primeira vez antes do terceiro aniversário da criança. No entanto, apenas metade das crianças com autismo são diagnosticadas antes de entrarem para o jardim infantil. Todos os tipos de autismo, com exceção da síndrome de Rett, são mais comuns nos rapazes do que nas meninas.

 

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