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Orientação Vocacional

No fim do ensino médio, com a proximidade do Vestibular, os professores, a família e os amigos começam a questionar qual será a sua escolha profissional. Atualmente existem em média 2.600 profissões registradas na Classificação Brasileira de Ocupações. Diante de tantas possibilidades e anseios, a decisão se torna uma verdadeira saga. Alguns já possuem uma predileção, outros ficam em dúvida entre uma ou outra profissão, há também quem não faz a mínima ideia do que quer fazer. Para todos os casos, o processo de autoconhecimento é essencial. É indispensável que o adolescente conheça seus traços de personalidade, suas aptidões, habilidades e gostos pessoais para definir os caminhos a serem trilhados. 

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O trabalho de Orientação Vocacional é realizado semanalmente, em grupo ou individual e leva pelo menos 4 sessões, podendo ser um pouco mais longo dependendo de cada caso. Por meio de conversas orientadas, perguntas específicas e algumas atividades, o adolescente se conhece e o psicólogo traça seu perfil. Conhecer a si mesmo é o primeiro passo para a escolha profissional. Saber quais são os pontos fortes e fracos, as habilidades e as pretensões para o futuro. Em seguida procurar saber quais são as áreas que mais despertam a atenção ou com as quais se tem mais facilidade. Mesmo quem já definiu qual profissão seguir, pode passar por um processo de auto conhecimento e reflexão para evitar o abandono do curso, o que é bastante comum. 

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Há alguns anos o teste vocacional, aquele com várias perguntas objetivas que apontam as possíveis profissões a seguir, era utilizado com frequência, principalmente nas escolas. Entretanto sua utilização tem diminuído, pois para grande parte dos profissionais da área, seus resultados são imprecisos e podem até mesmo atrapalhar na escolha. 

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A participação da família é importante na escolha profissional. Conversar com a família, tirar dúvidas e compartilhar anseios faz parte do processo, mas o desejo dos pais não pode ser determinante na hora da escolha. Observe que a forma como nossos familiares mais próximos lidam com suas profissões, tem grande reflexo nas expectativas e impressões que criamos sobre o que é ter uma vida profissional.

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Sabendo os cursos com que você mais se identifica e mais condizem com seu perfil, é hora de pesquisar quais as faculdades que oferecem esse curso, qual é o ranking das melhores faculdades nestes cursos e qual o valor da mensalidade deles nas faculdades particulares, são dados de realidade importantes para definir se é ou não possível financeiramente falando. É muito válido conhecer a realidade da profissão que desperta interesse. Conversar com profissionais da área, professores, visitar as faculdades, pesquisar as grades curriculares é parte do processo de escolha do curso e da carreira. O futuro financeiro é um dos pontos de maior preocupação de quem está escolhendo uma profissão. Anseios materiais devem ser levados em conta, mas escolher uma carreira somente em busca do sucesso financeiro pode se transformar em frustração. 

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Lembrando que não há caminho sem volta e quando você escolhe um curso, dentro deste curso ainda há um leque enorme de possibilidades. Por exemplo, se formando em psicologia é possível trabalhar em escola, hospital, penitenciária, empresa, no esporte, consultório e muitas outras áreas. Mas essas escolhas mais específicas são feitas durante o curso, conforme vamos conhecendo melhor cada área e depois nos especializamos através dos cursos extracurriculares e das pós graduações. O curso dá uma boa base profissional, mas a prática ensina muito mais do que qualquer curso, por isso é tão importante estagiar.

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Porque não tornar esse momento de escolha profissional mais prazeroso e menos angustiante? É isso o que o processo de Orientação Vocacional pode fazer por você! 

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