Em algum grau, todos nós sentimos ansiedade, como por exemplo aquele frio na barriga e noite mal dormida antes do dia do seu casamento. Até aí tudo bem, super saudável! A criança fica ansiosa para sua festa de aniversário, para a chegada do Papai Noel e é uma ansiedade tão gostosa se não for paralisante. E quando extrapolou o limite do que é saudável? Quando a ansiedade começa a tomar conta da sua vida, atrapalhando suas atividades diárias.

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Emocionalmente os sintomas de ansiedade são preocupação excessiva, sentir se sempre sob pressão, esperando não se sabe o que, pensar demais e se importar demais, além de um conjunto de conclusões que sua mente cria e que te fazem duvidar de si mesmo. É ter medo de fracassar e buscar incessantemente a perfeição, punindo se muito por cada falha. É fazer demais pela necessidade de ser aceito e querido pelos outros. 

Fisicamente os sintomas de ansiedade são insônia, acordar cansado por não ter um sono reparador, tensão muscular, mãos suadas e coração disparado, roer unhas e dores de cabeça, barriga, coluna ou qualquer outra causada pelo nervosismo.  

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Infelizmente o número de crianças e adolescentes que sofrem de ansiedade tem sido muito grande. Estamos vivendo em um mundo abarrotado de informações e estímulos, há um imediatismo característico de uma sociedade que gira em torno da internet e uma exposição muito grande gerada pelas redes sociais. Em adolescentes, o sofrimento mais comum é gerado pela ansiedade em relação ao convívio social, aceitação do grupo, auto estima e formação da identidade. A criança pode sofrer de ansiedade com a separação dos pais ou porque é cobrada demais e até mesmo porque se cobra demais. No geral o adolescente já é ansioso, afinal é uma fase grande transição, mas está cada vez mais difícil manter essa ansiedade dentro de um certo controle.

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Identificou-se com essa descrição de sintomas? Acredita que sua ansiedade está excessiva e por isso já está atrapalhando sua vida? Então, como tratar a ansiedade? Psicoterapia e quando necessário, aliam-se medicamentos ministrados e acompanhados por um médico psiquiatra. Atenção! Não tome medicamentos psiquiátricos por conta própria, porque um conhecido está tomando e se sentindo muito melhor, afinal o que funciona para um paciente pode não funcionar para outro, os organismos reagem de maneiras diferentes a uma mesma substância. E não interrompa medicamentos psiquiátricos por conta própria quando achar que já está bem e não precisa mais, pois no geral essas interrupções bruscas fazem mais mal do que nunca ter iniciado a medicação. Existe um efeito rebote, que seria o retorno dos sintomas, em alguns casos mais graves do que no início. Outro erro comum quando o paciente está em acompanhamento psiquiátrico, mas deixa o medicamento acabar antes de retornar ao médico e ter uma nova receita em mãos. Ficar alguns dias sem o medicamento também é muito prejudicial ao tratamento, os relatos costumam ser de mal estar físico e emocional.

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E o que você pode fazer no seu dia a dia contra a ansiedade? Atividade física, meditação, exercícios de respiração. Aliás os exercícios de respiração ajudam muito quando utilizados no exato momento da crise de ansiedade. Quando perceber que está com o coração disparado ou o pensamento muito acelerado, por exemplo, concentre se na sua respiração, contando três segundos para inspirar, três segundos segurando o ar nos pulmões e por fim mais três segundos para expirar. Desta forma você oxigena seu cérebro e desacelera sua mente concentrando se na contagem. 

O ansioso pode mudar de emprego e cidade em busca da tão sonhada tranquilidade, mas a ansiedade é interna e o acompanhará para onde ele for, até que de fato trate a raiz da questão, o que leva de médio a longo prazo, mas vale muito à pena! Em terapia, o paciente poderá entender o que está por trás da sua ansiedade e aos poucos exercitar mudanças de comportamentos que são sedimentadas com o tempo.

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